Manter coerência entre o pensar, o falar e o agir ainda é um dos maiores desafios para o ser humano em evolução.
Quando se aceita novos conceitos, novo sentido para a vida, mas se continua agindo como no passado, está-se sendo incoerente com essas novas idéias.
A Doutrina Espírita, baseada na razão, dá respostas a vários questionamentos, indica um caminho seguro para o crescimento espiritual e faz compreender que somos seres imortais rumo à perfeição, sendo as várias reencarnações, os degraus desta escada evolutiva.
Quem já teve contato com o Espiritismo e o entende como uma filosofia orientadora, uma ciência de observação e uma religião consoladora, não deve se acomodar diante esses princípios, correndo o risco de agir incoerentemente perante a sua própria consciência.
Na Doutrina Espírita não existem condições, rituais ou regras aos seus simpatizantes. Mas há o esclarecimento da responsabilidade de cada um perante si mesmo, sua família, a humanidade e a própria Doutrina. Eliminando o sentimento do pecado, castigos e culpas, ela liberta as consciências orientando que nada é obra do acaso, sendo todos regidos por uma lei de causa e efeito, tornando-nos herdeiros de nossas próprias obras.
Também esclarece que o ser humano não regride, mas sob o risco de ficar estagnado no processo evolutivo, convida-o a servir, a passar da teoria para a prática, do discurso à ação, da estagnação ao movimento no bem e no amor. É esse o compromisso que todo Espírita é invitado a assumir, pois, “Fora da caridade não há salvação”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XV)