Autoestima é a visão que temos a nosso próprio respeito. É ela que faz com que tenhamos confiança ou insegurança nos desafios, definindo se nossa postura é de vítima ou de lutador perante a vida. O conceito que temos de nós mesmos também pode determinar se nos achamos dignos de felicidade, influenciando para que tenhamos atitudes felizes ou não.
Amarmo-nos como somos, com imperfeições, é de grande importância para o nosso progresso como indivíduos. Afinal, somos criados por Deus, que nos ama e confia em nosso potencial evolutivo. Lembremo-nos de que, para amar o próximo como a si mesmo, é necessário primeiro amar a si próprio.
Precisamos nos autoconhecer para desenvolver uma boa autoestima, pois só se ama verdadeiramente quem se conhece. Além disso, através do autoconhecimento, tornamo-nos conscientes de nossas mazelas, das qualidades que ainda não temos e dos hábitos que precisamos modificar, ajudando na transformação de valores terrenos em virtudes espirituais eternas.
Porém, ninguém muda valores e atitudes arraigados de um momento para outro; as verdadeiras mudanças são gradativas, porque são definitivas, inabaláveis. Mas é importante acreditar que essa mudança é possível, e que ela pode nos levar a nos relacionarmos melhor com nós mesmos e com os outros.
Faz parte de nosso aprendizado, como espíritos, acreditar que podemos nos modificar para melhor, e nos esforçarmos para isso, diariamente, sem nos culpar por erros e deslizes – que vão acontecer, pois somos imperfeitos.
A auto-aceitação faz parte da autoestima. Devemos nos aceitar, sem nos acomodar em nossas imperfeições. Com fé e determinação, podemos fazer desta encarnação uma preciosa ponte a nos levar mais perto de nós mesmos, de nosso próximo e de Deus.
Amemo-nos, Deus nos ama.
Baseado no Livro Educação dos Sentimentos,
de Jason de Camargo
Editora Letras de Luz