As pessoas, de um modo geral, vivem muito ocupadas, querendo enriquecer, ter um diploma ou, quem sabe, ser destaque na sociedade. Buscam a instrução como uma meta quase cega; procuram saber muito, para serem os melhores, pois o mundo é muito competitivo. Essa realidade dificulta o equilíbrio entre o crescimento intelectual e o moral.
Há hoje um ser humano instruído, mas pouco educado, individualista e egoísta, necessitando provar a todo o momento que é capaz de superar seu “concorrente”, esquecendo que sua maior dificuldade é ele mesmo. Nesse contexto social, poucos param para questionar quanto aos seus sentimentos.
Os pais orientam seus filhos para que sejam estudiosos, tenham as melhores notas, mas esquecem de ensinar-lhes o respeito aos colegas, aos professores e de orientá-los a seguir uma religião. Quando ensinam, na maioria das vezes, é somente através de palavras, esquecendo de exemplificar e vivenciar os bons sentimentos a fim de, mais efetivamente, colaborarem na formação de indivíduos sensíveis e amorosos.
Se quisermos um mundo melhor, mais justo, consultemos nossa consciência, verifiquemos como estamos agindo. O mundo será melhor na medida em que o indivíduo trabalhe em sua reforma íntima, levando o bem a predominar sobre suas más inclinações.
O Planeta Terra encaminha-se, mesmo que lentamente, de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração. Essa mudança decorre do esforço de cada um, através de sua melhoria íntima, substituindo os sentimentos egoísticos por sentimentos de caridade e amor ao próximo.
O Espiritismo é um manancial permanente, no qual, como aprendizes das verdades eternas, temos oportunidade de aperfeiçoar nossos conhecimentos e, também, de reeducar nossos sentimentos, renovando-nos intimamente.
Sejamos agentes efetivos de mudança em prol da evolução espiritual, nossa e da humanidade, nos movendo no sentido do amor. Assim, não nos deteremos ante os obstáculos e não criaremos desculpas para permanecermos estacionados moralmente.
Quando o amor predominar em nosso planeta, não seremos indiferentes às dores alheias, mas compreenderemos melhor a vida, cultivando sentimentos fraternos e solidários.
Como estão nossos sentimentos?