Sob este título, Álvaro Chrispino1 lançou um livro organizando uma coletânea de mensagens psicografadas por Divaldo Franco sobre a Unificação, o Movimento Espírita e os Espíritas, de autoria de diversos Espíritos.
Na introdução à obra, Chrispino expõe o conceito do Movimento Espírita como um “corpo institucional recente(…). Movimentado pela vontade superior de servir a Jesus, através das idéias superiores do Espiritismo(…)”.
A problemática que ele nos apresenta é o risco de fazer ao “novo”, aquilo que se criticava no “velho”.
Ao adotar o novo – a Doutrina Espírita como filosofia de vida, esquece-se, muitas vezes, do seu princípio libertador, que torna o indivíduo artífice da própria felicidade, construtor do futuro de paz a partir do presente comprometido com a transformação interior e a responsabilidade com o bem comum.
É fundamental, no campo da religião, não reproduzir comportamentos equivocados do passado, inquisitores e acusadores, frente aqueles que não comungam as mesmas idéias ou ainda manifestam condutas não condizentes ao conhecimento espírita adquirido.
Necessário se faz ao espírita perante o “canto de sereia do mundo” manter uma postura consciente, adequada e serena, sendo o diferencial e, apesar de suas imperfeições, o modelo do Cristo perante a humanidade.
É imprescindível a vigilância consigo mesmo para não repetir modos autoritários de agir, resultados de atavismos do passado onde o poder arrogante se fazia presente.
Precisa-se, como afirma o coordenador da obra, “esquecer para lembrar”: esquecer muito do que se aprende no mundo para lembrar o que se esquece como Espírito imortal reencarnado – o potencial imensurável que se tem como “Filho da Luz” que fica adormecido por apegar-se em demasia às conquistas transitórias da matéria.
Trabalho, Solidariedade e Tolerância é o lema proposto e vivenciado pelo Codificador para servir como diretriz para o êxito de nossas vidas.
1CHRISPINO, Álvaro. Aos Espíritas: coletânea de mensagens sobre unificação, o movimento espírita e os espíritas. Diversos Espíritos psicografado por Divaldo Franco. Salvador, Ba:LEAL, 2005.