Através do convívio com o próximo, Deus nos oportuniza aprender a exercitar o amor universal, a justiça, a fraternidade. A amizade é uma dádiva a amenizar as provas da vida, incentivando o amadurecimento do espírito, através de relacionamentos que nos auxiliam a distinguir o certo e o errado.
Amigo é o companheiro de jornada que nos conhece, com defeitos e virtudes; que critica construtivamente e aconselha; que compreende e perdoa; fica triste e alegre conosco; vibra com nosso crescimento moral; alguém com quem podemos compartilhar dúvidas e aprendizados.
Todos temos um amigo espiritual, o nosso anjo guardião, definido por André Luiz como o espírito celeste que vigia a criatura, em nome de Deus, ou pessoa que se devota infinitamente a outra, ajudando-a ou defendendo-a1. Podemos nos dirigir a ele em nossas orações, pedindo que sejamos intuídos no caminho do bem. Ele é uma presença constante em nossa vida e tornamo-nos mais receptivos ao seu auxílio através de bons pensamentos e ações.
Jesus é o nosso amigo para todos os momentos, como um irmão mais velho e mais experiente, em quem podemos confiar sempre. Ele nos auxilia através do seu exemplo, ama-nos e acredita em nós, incentivando nossa caminhada evolutiva.
A amizade é também expressão da caridade, na medida que contribuímos desinteressadamente para a felicidade dos outros. Sejamos, pois, amigos sinceros e dedicados àqueles que conosco convivem; cultivemos, também, uma amizade estreita com nosso anjo protetor e com Jesus, praticando a benevolência, a indulgência e o perdão.
1XAVIER, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu. Pelo espírito André Luiz. 20 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2002.