O álcool está presente em todas as camadas sociais, mudando apenas a bebida ingerida. Algumas pessoas têm a ilusão da liberdade ou de que serão consideradas adultas; outras buscam o esquecimento ou a solução de seus problemas; há ainda os que bebem para possuir uma justificativa para suas atitudes inconseqüentes. Seja qual for o motivo ou a desculpa, o álcool destrói o corpo físico, ocasiona muitos acidentes de trânsito, reduz a resistência física e diminui o tempo de vida de quem bebe.
O vício da bebida se alastra aos poucos, iniciando, geralmente com a ingestão de “um pouquinho”, “de vez em quando”, “socialmente” ou “só para acompanhar alguém ou alguma coisa” afinal, ninguém bebe visando ser um alcoólatra. Dependendo das experiências vivenciadas em outras vidas ou nesta, o bebedor casual pode ter maior ou menor propensão de vir a ser um dependente. Sentir-se obrigado a beber porque todos no grupo o fazem ou devido à pressão dos amigos demonstra imaturidade espiritual, falta de firmeza nas suas convicções, em momentos em que deveria dar exemplo de sobriedade e lucidez.
Ninguém bebe sozinho. Sempre que alguém bebe, possui a companhia de espíritos inferiores, viciados, ansiosos por compartilhar as sensações etílicas. Além disso, o alcoólatra é considerado, ao desencarnar, um suicida, e, quando sabe dos malefícios do seu vício, um suicida consciente, colhendo as conseqüências de suas escolhas equivocadas.
Bebida alcoólica é uma droga legalizada, que causa dependência e malefícios para o corpo físico e espiritual. Importante, pois, refletir acerca do ensinamento do apóstolo Paulo: “Nem tudo que é lícito me convém; nem tudo o que é lícito edifica.” (I Cor. 10:23)