* Só por hoje, procurarei viver o dia que passa apenas, sem tentar resolver ao mesmo tempo os problemas da minha vida inteira. Por 12 horas apenas, poderei executar alguma coisa que encheria de pavor se tivesse de realizá-la pelo resto de minha vida.
* Só por hoje, me sentirei feliz. Farei verdadeira aquela frase de Abraham Lincoln: “A maior parte das pessoas é tão feliz quanto resolve ser”.
* Só por hoje, procurarei fortalecer minha inteligência. Aprenderei alguma coisa útil. Lerei alguma coisa que exija esforço, pensamento e concentração.
* Só por hoje, procurarei ajustar-me aos fatos, em vez de procurar ajustar tudo o que existe a meus próprios desejos.
* Só por hoje, exercitarei minha alma de três maneiras: procurarei fazer um benefício a alguém, sem contá-lo a quem quer que seja. Farei pelo menos duas coisas que não desejava fazer – só por exercício. E hoje, se alguma coisa magoar-me, não revelarei a ninguém.
* Só por hoje, procurarei mostrar a melhor aparência possível, vestir-me bem, falar baixo, agir delicadamente, não fazer críticas, e não tentarei corrigir nem dar ordens a ninguém, a não ser a mim próprio.
* Só por hoje, estabelecerei um programa de ação. É possível que eu não o siga à risca, mas tentarei. Livrar-me-ei de duas pragas: a pressa e a indecisão.
* Só por hoje, dedicarei meia hora a mim mesmo para meditação e repouso. Durante este tempo procurarei divisar uma perspectiva mais clara de minha vida.
* Só por hoje, não terei medo. Especialmente, não hei de ter medo de apreciar a beleza e de acreditar que aquilo que eu der ao mundo, o mundo me devolverá.
O autor desta mensagem, Kenneth Holmes, baseou-se em um folheto que carregou muito tempo consigo, intitulado “Só por hoje” e distribuído pelos A.A (Alcoólicos Anônimos), procurando torná-la aplicável a qualquer pessoa, em qualquer lugar, em qualquer tempo.
Publicado pela revista Seleções do Reader’s Digest, de janeiro de 1967