Perdoa-te

(…)

Sem que te acomodes à própria fraqueza, usa também de indulgência para contigo.

Não fiques remoendo o acontecimento no qual te malograste, nem vitalize o erro através de sua incessante recordação.

Descobrindo-te em gravame, reconsidera a situação, examinando com serenidade o que aconteceu, e regulariza a ocorrência.

És discípulo da vida em constante crescimento.

Cada degrau conquistado se torna patamar para novo logro.

Se te contentas, estacionando, perdes oportunidades excelentes de libertação.

Se te deprimes e te amarguras porque erraste, igualmente atrasas a marcha.

Aceitando os teus limites e perdoando-te os erros, mais facilmente treinarás o perdão em referência aos demais.

Quando acertes, avança, eliminando os receios.

Quando erres, perdoa-te e arrebenta as algemas com a retaguarda, prosseguindo.

O homem que ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e estimulando-se a novos e constantes cometimentos, cada vez mais amplos e audaciosos no bem.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Sugestão enviada por Hélio Mello – MG