Eis o tema do momento na mídia nacional e objeto de acirradas discussões – com grupos favoráveis e contrários – na Câmara dos Deputados (e diga-se de passagem, movimentando a atenção de todos nós que assistimos a uma discussão que nem precisava existir), visando a legalização do aborto no Brasil, devido a Projeto que tramita há muitos anos.
Discussões a parte, religiosas ou científicas, conheçamos a opinião do Espiritismo:
Aborto – A Doutrina Espírita é clara e tem posição definida. Na resposta (em pergunta específica sobre o tema) à questão 358, de O Livro dos Espíritos, a informação não deixa dúvidas: “Há crime sempre que transgredis a Lei de Deus (…)”.
E nosso comentário: ora, independente de argumentos de direitos sobre o próprio corpo, liberdade pessoal e mesmo legislação humana nos países, o aborto é violência e crime contra quem não pode se defender. E toda violência é agressão à lei de amor estabelecida pelo Criador, com conseqüências variáveis para cada caso. Temos que nos respeitar mutuamente. Não há outro caminho. E esse respeito inclui gestantes, fetos e qualquer pessoa ou ser vivo do planeta. O assunto é vasto e comporta diversas abordagens.
É extraordinária a Doutrina Espírita. Permite-nos analisar qualquer assunto humano, mas sempre nos solicita que o façamos com responsabilidade, bom senso e lógica.
Gostaria de sugerir aos partidários da idéia que ganhassem um tempinho assistindo o filme O Grito do Silêncio. Isto os sensibilizaria para a grave questão que defendem com inconsciência. Abortar é matar. Matar é crime. E crime gera consequências. Podemos até nos iludir no presente, mas colheremos amargos frutos do impensado e cruel gesto de matar um ser indefeso…
Texto de Orson Peter Carrara – Matão – SP