Força criadora da natureza, que obedece à Lei de Reprodução, o sexo é parte ativa da vida.
Atende aos impulsos genésicos instintivos e tem objetivo superior na programação do Criador.
Seu uso, entretanto, depende do direcionamento que o Espírito, conscientemente, der-lhe.
Nos reinos inferiores da criação é o Amor em potencial, transitando na busca da completude biológica pela preservação da vida na espécie diferenciada.
No reino hominal o discernimento e o livre-arbítrio facultam e devem dominar o seu uso, sem o que a força instintiva será levada ao extremo, afastando-se da conquista superior que é um dos caminhos para o Amor.
O exercício da sexualidade com equilíbrio e retidão atenderá aos impulsos do cérebro reptiliano, instintivo, e permite-nos o desenvolvimento de sentimentos elevados, que se sedimentam no afeto, no respeito, na confiança, na compreensão, na renúncia e na abnegação; na meta final, que é a plenificação do amor, que transcende ao aparelho genésico e aos seus impulsos.
Nestes dias em que a libido está sobre-excitada pela liberdade e facilidade proporcionada pela mídia, pelos fármacos e drogas aditivas, pelo relaxamento excessivo das liberdades individuais, em alguns momentos tornando-se promíscua e libertina, temos que saber escolher o que nos convêm, abdicando de atitudes que, apesar de costumeiras, não nos elevam, mas nos aprisionam.
Sugerimos, aos que desejam seguir a Jesus como modelo que busquem, no seu exemplo de pureza, não de falso moralismo, a atitude correta ante as sombras que envolvem e arrastam a tantas almas invigilantes.
Vigilância e oração, com ocupação útil e fé comprometida, são condições desejáveis para estes dias de permissividade e sutis tentações ao estímulo irresponsável da sexualidade.
Valorizem e dignifiquem todo o seu corpo, suas funções e órgãos, pois tudo é talento, tudo é escolha.
Que a misericórdia do Alto nos envolva.
Josué.
Psicografado em 28/03/2008, no Grupo Espírita Seara do Mestre (Santo Ângelo-RS),
por Antonio Nascimento.