Reproduzimos, a seguir, a segunda parte de algumas narrativas evangélicas que refletem princípios que a Doutrina Espírita veio esclarecer e ampliar.
Jesus não é Deus: “E vós quem dizeis que eu sou?” – Tomando a palavra, Simão Pedro, falou: Tu és o Cristo, filho de Deus vivo (Mt 16, 15-16).
“Estou ainda convosco por um pouco de tempo, e em seguida vou para aquele que me enviou (Jo 8, 33). Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes em mim também” (Jo 14,1). “Ouviste o que vos disse: Eu me vou, e volto a vós. Se me amais, vos alegreis de que vou para meu Pai, porque meu Pai é maior do que eu” (Jo 14,28).
“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34). Exclamado com voz alta disse Jesus: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46).
“Não me retenhas, porque ainda não subi para o meu Pai; mas ide procurar os meus irmãos e lhes dizei, de minha parte: Eu subi para o meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20,17).
Consolador Prometido: “Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito” (Jo 14, 15-26).
Fora da caridade não há salvação: “Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; – ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. – E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria” (1 Cor 13, 1-8).
Busca da perfeição: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. – Porque, se somente amardes os que vos amam que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? – Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? – Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial” (Mt 5, 44-48).
Livre-arbítrio: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” (1Cor 6,12).
Fé raciocinada: Então, aproximando-se, disseram-lhe seus discípulos: “Sabeis que, ouvindo o que acabais de dizer, os fariseus se escandalizaram?” – Ele, porém, respondeu: “Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou. – Deixai-os, são cegos que conduzem cegos; se um cego conduz outro, caem ambos no fosso” (Mt 15, 13-14).
“Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7 21-22).
“Meus bem-amados, não creiais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4, 1).
Salvação (evolução) pelo esforço próprio: “Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha” (Mt 7,24). “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga os meus passos” (Lc 9 23-25).