Esse título de filme nos faz refletir sobre muitas coisas. Esse é realmente o último dia do resto de nossas vidas, pois a partir do nosso nascimento, a contagem é sempre regressiva; a cada dia que passa estamos mais perto do momento do nosso desencarne.
Cada dia é uma etapa única em nossa existência, não haverá outro dia igual. Cada momento, cada segundo que vivemos não volta mais e o minuto seguinte poderá ter a mesma duração do anterior, mas jamais será igual.
O que estamos fazendo com esse precioso tempo que temos a nossa disposição?
Quantas oportunidades estamos desperdiçando com futilidades, inutilidades, coisas sem importância e, o que é pior, com atitudes e pensamentos que nos trazem prejuízos!
A maledicência, a fofoca (é o que, eufemisticamente, chamamos “comentar sobre os outros”), os vícios, a preguiça, ocupam tempo demais na nossa vida!
Esquecemos de viver em família, de viver em sociedade, contribuindo, auxiliando, não lembramos o quanto a vida é sofrida para muitos e que um pouco de dedicação poderá ser a diferença.
Deixar o egoísmo de lado, não olhando apenas para as nossas necessidades, é utilizar de forma mais adequada o nosso tempo.
Imaginemos que desencarnaremos em poucos instantes. Como seria a nossa passagem para a dimensão espiritual? O que levaríamos na nossa bagagem? Estaríamos em uma posição mais favorável ou chegaríamos, como na parábola, sem tesouros que os ladrões não roubam, nem a traça corroe? O que fazemos de especial nessa encarnação?
Certamente teremos várias reencarnações para a progressão do espírito, mas não devemos deixar para depois o que podemos e devemos fazer agora. Poderemos não ter as mesmas facilidades de acesso às informações, saúde, ou as oportunidades que estamos tendo neste momento.
Se esse é o último dia do resto de nossas vidas, façamos dele um dia especial. Tornemos o hoje repleto de boas ações, de bons pensamentos, pois na lei do plantio e da colheita, dependerá dele o nosso dia de amanhã.