De passagem em mais uma experiência na dimensão física, recebemos, na condição de usufrutuários, aquilo que as gerações passadas construíram. Estamos, por nossa vez, construindo o futuro das gerações que nos sucederão. Mas o que estamos deixando de especial?
Nas últimas décadas vivenciamos a grande evolução tecnológica. A informação e o conhecimento tornaram-se cada vez mais acessíveis. Mas, por mais contraditório que possa parecer, essa evolução não vem contribuindo para que, efetivamente, viva-se melhor. É necessário que a humanidade perceba que o progresso científico não soluciona os problemas das almas aflitas, pois estamos vivendo a era do espírito, onde educar os sentimentos deve ser a meta primeira.
Desse modo, o melhor legado será transmitir às gerações futuras novos valores onde a ética e a moralidade sejam padrões a ser perseguidos por todos. Onde os ensinos de Jesus, em especial o perdão, a caridade e o amor ao próximo, não fiquem apenas nas leituras e reflexões que fizemos, esporadicamente numa casa religiosa, mas sejam metas de vida.
Todos reencarnamos com o propósito de vencer vícios e conquistar virtudes. O conhecimento intelectual virá ao natural, mas a humanização e o respeito pela vida ainda prescindem de grandes esforços, já que os valores e modelos das celebridades, destacados pela mídia, não constroem homens de bem.
Priorizar a educação moral, a honestidade, a sinceridade, a religiosidade, baseada na fé raciocinada, sem dogmas nem preconceitos, é o esforço que o Criador espera dessa e das gerações futuras, incumbidas da regeneração do planeta.
Nessa tarefa, não estamos sós, interligados e em constante interação com a dimensão extra-física, somos ajudados pelos construtores siderais sempre que nossa vontade apontar para a redenção da humanidade.
Jesus fez o convite que é constantemente renovado por seus seguidores. É hora de fazer a escolha: abandonar o homem velho e seguir os passos do Mestre.