Espiritismo e o Natal

 Ao aproximar-se mais um Natal somos chamados à reflexão. Ante os desafios atuais é inevitável a indagação a respeito da melhor conduta a adotar, a fim de seguir os ensinamentos de Jesus Cristo.

Neste mister a Doutrina Espírita tem a oferecer especial colaboração.

Sendo o Consolador prometido (Jo, 14:15-17 e 26), além do consolo às almas aflitas que procuram o Centro Espírita, possibilita o despertamento das consciências, passando normalmente, pelas seguintes etapas:

Aproximação – Há uma simpatia por alguns dos princípios espíritas como: reencarnação, comunicação com os desencarnados, lei de causa e efeito… Procura muito a fluidoterapia (passe), lê alguns livros (preferência por romances, mas não muito longos). Assiste algumas palestras e, eventualmente, participa de eventos espíritas. Não existe um comprometimento efetivo e, por isso, freqüenta outras religiões ao mesmo tempo.

Informação – Surge real interesse por conhecimento doutrinário e procura autores clássicos. Inicia a participação em grupos de estudo e já faz esforços de renovação íntima. Participa regularmente das atividades da instituição ao qual se vinculou.

Crença – Apresenta-se como trabalhador espírita e procura divulgá-lo com os meios ao seu alcance. Envolve-se em múltiplas atividades no Centro e no Movimento Espírita. Conhece, com profundidade, a obra codificada por Allan Kardec e aprofunda os esforços para a reforma íntima.

Consciência – Compreende a proposta do Espiritismo para si mesmo – o autoconhecimento – e utiliza-se da receita de Santo Agostinho, exposta na resposta à questão 919 de O Livro dos Espíritos. Entende e pratica a caridade como a entendia Jesus (questão 886 de O Livro dos Espíritos).

O final de mais um ano levar-nos-á a inevitáveis balanços de nossas vidas e o início de um Ano Novo possibilitar-nos-á recomeços.

“Os seguidores de Jesus, nos dias modernos, não têm outra alternativa, senão aquela de construir o bem em toda parte, vivendo conforme os princípios ético-morais do dever, da fraternidade, da tolerância, da compaixão, do perdão, da caridade…

Ajuda, quanto te seja possível, a construir o reino de Deus na Terra, servindo e amando, cantando o poema incomum do Evangelho aos ouvidos do mundo aturdido e rico de sofrimentos.”1

1FRANCO, Divaldo P. Nascente de Bençãos. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL, 2001. p. 69 e 75.