Escolhas

O caminho escolhido por cada espírito depende dos seus interesses imediatos e futuros, de sua vontade, das suas experiências e, fundamentalmente, do seu adiantamento espiritual. Como escolher se ainda não compreendemos os objetivos da vida?

Assim como a criança que não deve atravessar a rua sozinha, sem o auxilio de um adulto, nós ainda somos tutelados pela espiritualidade superior, aconselhados, sugeridos a seguir o caminho do Bem. Imaturos que somos, procuramos ainda as coisas fáceis, as ilusões, as “portas largas”, as fugas dos compromissos, que fatalmente nos levarão à dor, ao sofrimento e às desilusões.

O espírito tem certas liberdades, limitadas de acordo com o seu despertamento espiritual. São as qualidades morais que dirigem as vontades de cada um. Quanto mais firmes as convicções morais, mais acertos faremos em nossas escolhas.

Os erros, as quedas, são processos usados pela natureza para nos educar. A dor e o sofrimento ocorrem para que haja um despertamento do ser para as qualidades adormecidas em seu coração.

Quem cede à tentação do mal, é porque alimenta, ainda, esse mesmo mal no seu íntimo.

Quem procura o bem, tem nele a sua defesa e abrigo.

Paulo de Tarso nos coloca que tudo é lícito, mas nem tudo convém, tudo é lícito, mas nem tudo edifica, afirmando que a escolha entre o que faz bem e o que prejudica é de cada indivíduo.

Conhecendo a verdade, nos libertaremos do jugo da opressão, da influenciação negativa, da maldade, da infelicidade, porque, somente através da verdade, que é o amor, alcançaremos a felicidade, o equilíbrio, a saúde integral: o caminho que todos queremos trilhar.