Convivência na Casa Espírita

Em ambientes fraternos e calmos, quando tudo está de acordo com o que pensamos, é fácil estarmos alegres, sorridentes, de bem com a vida. Ser espírita, dentro da Casa Espírita, não requer grande esforço porque lá todos são amáveis, prestativos, pontuais; impressão essa acentuada pelo pouco tempo de convivência, quando vemos rapidamente a pessoa que nos recepciona sorridente ou nos atende gentilmente na biblioteca.

Porém, fora do Centro Espírita (e também nele, quando o convívio é mais constante), em nossa casa, no trabalho, com os amigos, nosso propósito de sermos educados, gentis, caridosos, requer bastante determinação e consciência da realidade. Quando alguém se atrasa, diz algo que não nos agrada, critica, reclama, ou quando nós somos egoístas, pouco pacientes, incompreensivos, as lições de amor ao próximo são facilmente relegadas.

A convivência na Sociedade Espírita pode ser comparada aos períodos em que estamos no plano espiritual, aprendendo, estudando, treinando, para reencarnarmos e colocarmos em prática, na realidade do dia-a-dia, os ensinamentos recebidos. Errar, acertar, aprender, faz parte de nossa trajetória na escola da vida, onde cada erro deve ser uma lição e cada adversidade uma oportunidade de crescimento.

Amparados no exemplo do Mestre Jesus, sigamos no caminho do bem, com o firme propósito de evoluirmos sempre, recomeçando a jornada a cada novo amanhecer.