Ajudemos sempre

“E quem é o meu próximo?” (LUCAS, 10-29.)

O próximo a quem precisamos prestar imediata assistência é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós.

Em suma, é, por todos os modos, a criatura que se avizinha de nossos passos. E como a Lei Divina recomenda amemos o próximo como a nós mesmos, preparemo-nos para ajudar, infinitamente…

Se temos pela frente um familiar, auxiliemo-lo com a nossa cooperação ativa.

Se somos defrontados por um superior hierárquico, exercitemos o respeito e a boa-vontade.

Se um subordinado nos procura, ajudemo-lo com atenção e carinho.

Se um malfeitor nos visita, pratiquemos a fraternidade, tentando, sem afetação, abrir-lhe rumos novos na direção do bem.

Se o doente nos pede socorro, compadeçamo-nos de sua posição, qualquer que seja ela.

Se o bom se socorre de nossa palavra, estimulemo-lo a que se faça melhor.

Se o mau nos busca a influência, amparemo-lo, sem alarde, para que se corrija.

Se há Cristianismo em nossa consciência, o cultivo sistemático da compreensão e da bondade tem força de lei em nossos destinos.

Um cristão sem atividade no bem é um doente de mau aspecto, pesando na economia da coletividade.

No Evangelho, a posição neutra significa menor esforço.

Com Jesus, de perto, agindo intensivamente junto dele; ou com Jesus, de longe, retardando o avanço de luz. E sabemos que o Divino Mestre amou e amparou, lutou em favor da luz e resistiu à sombra, até à cruz.

Diante, pois, do próximo que se acerca do teu coração, cada dia, lembra-te sempre de que estás situado na Terra para aprender e auxiliar.

Emmanuel/Chico Xavier
Livro “Fonte Viva” – 1956, questão 126, páginas 285 e 286.
Federação Espírita Brasileira